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País que invisibiliza é país que mata

Á margem da sociedade, pessoas trans lutam para sobreviver em um país que lidera o ranking de assassinatos de transexuais.

  Segundo dados da ONG Transgender Europe (TGEU), o Brasil é o país que mais registra assassinatos de transexuais. A cada dia que passa essa população é dizimada pelas mazelas da sociedade.

  A Associação Nacional de Travestis e Transexuais (Antra), revela em estudo que a cada 48 horas, uma pessoa trans é morta no país, e em 94% dos casos, os assassinados foram contra pessoas do gênero feminino.

  A associação Antra é voltada para desenvolver ações para promoção da cidadania de travesti e transexuais. A entidade também mapeia assassinados e violência especifica dessa parte da população. (Veja o link)

  Além disso, a expectativa de vida de pessoas trangêneros é de 35 anos, menos da metade da média nacional, 75 anos.

  No Dossiê do Antra, aponta que no ano de 2018, ocorreram 163 Assassinatos de pessoas Trans, sendo 158 Travestis e Mulheres Transexuais, 4 Homens Trans e 1 pessoa Não-Binária.

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Toque no assunto

   A luta pela sobrevivência passa a ser crucial depois que essa parte da população se descobre, e se apresenta com uma identidade de gênero diferente da que foi designada no nascimento.

   A exclusão afasta pessoas trans da formação acadêmica, e de quem é a culpa?

   Além de sofrerem com a disforia de gênero ao nascer, também são violentadas e hostilizadas todos os dias pela sociedade. Encontram dificuldade no acesso educacional e enfrentam desafios em acompanhamentos para saúde. Sofrem uma forte resistência no setor legislativo, e ainda lidam com incompreensão familiar. Essas são só algumas barreiras cotidianas.

   A inserção no mercado de trabalho também é um contratempo nos dias atuais, poucas empresas tem iniciativas de políticas públicas para inclusão mais amplas. E em virtude dessa restrição de acesso, mais de 90% das mulheres transexuais e travestis recorrem para primeira profissão do mundo, a prostituição. Sendo o único meio de sobrevivência.

   Essa falta de olhar humano, violência e a incompreensão tornam as pessoas transgêneras um dos grupos mais vulneráveis ao suicídio no mundo, 60% de pessoas trans sofrem de depressão.

   É assustador dizer o quanto isso é corriqueiro. Todos os dias vidas são perdidas pela intolerância rigorosa desse país e pela falta de informação correta.

 

Veja a seguir reportagens sobre as diferentes esferas da vida cotidiana de uma pessoa transexual. 

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